Quero ver se existe Santo que me ajude a escrever este artigo esta manhã… Eu estou sem a menor vontade de escrever em português, mas tenho certeza que encontro um Santo “du bão”, para dar conta do recado. Aliás, como diz o ditado, ask and you shall receive. Como é fácil escrever em inglês… Bem, vamos aos santos que eu conheço. Nao são muitos, minha avó Helena conhecia vários. Minha avó Iracema mais um tanto. Uns até pareciam ser criação delas, com uns nomes estranhos. Vou procurar ajuda com os meus:
Santo Antônio — será que ele consegue me ajudar hoje? Eu acho o mito do Santo Antônio casamenteiro uma tirada de marketing. Eu não conheço nenhum devoto de Santo Antônio que tenha se casado por intervenção dele. De família rica, nasceu em Portugal e morreu em Pádua, na Itália. Sempre aparece carregando um bebê, muito lindo. Eu sou fã de Pádua, imortalizada pela megera de Shakespeare em A Megera Domada, que tenho de reler. Veja só, Santo Antônio me ajudou! Me lembrou desta peça!
São Benedito — um Santo exemplar. Tem uma igreja para ele a uns 20 quilômetros de Los Angeles, um passeio e tanto. Era um orador de primeira, um orador de diploma, formado em Oratória, conversava em rimas, era também um visionário, um inovador que fundou vários monastérios. Esta igreja que eu visitei várias vezes parece a igreja do filme Vertigo do Alfred Hitchcock. Um lugar lindo. Se tem um Santo que eu adoraria bater um papo, é este. Dizem que era encantador.
São Francisco — um místico. Deveria ser uma pessoa maravilhosa, o nome “franciscano” vibra com força, este nome por si já me faz feliz. Francisco deve ter comido uns cogumelos, umas ervas especiais, ele tinha uma conexão com a natureza que era de outro mundo. Eu o adoro, adoro seus pássaros, adoro seus passeios pelas florestas. Também de família rica, o pai quase o matou quando descobriu os gastos que tinha feito para reformar uma igreja. Vou me conectar com ele quando estiver num passeio pela natureza.
São Judas Tadeu — achei!! Este é o cara! Um santo arretado, capaz, eficiente. O Padroeiro do México. Não precisa falar mais nada, né?! Um país de Fé, com “f” maiúsculo! O Santo das Causas Perdidas. Meu herói. Foi ele que me “fez” escrever meu primeiro livro. Salve, São Judas, aquele abraço, my dear friend!