Aqui estou na janela do quarto lateral da sala de dormir, uma janela lateral muito simpática, uma das minhas janelas prediletas, a janela do quarto do meu tio na casa da minha avó! Em São Paulo, Brasil.
Os dias têm sido lindos, uma super primavera, quase verão, e eu estou aproveitando minhas férias ao máximo. Férias, uma palavra mágica…
Fazia tempo que queria ver o basquetebol brasileiro. Eu assisto a muitos jogos da liga americana, a NBA, mas há décadas não assistia ao Brasil jogar. Pois então… eis que apareceu o momento! Vi que o Brasil iria jogar contra os EUA na Olimpíada em Paris. Achei o máximo assistir aos meus dois times jogarem — eu torcia pelos EUA, desculpe. Averiguei com meu irmão sobre a seleção do Brasil, “boazinha mas nada como a do Oscar… Oscar entrava na quadra e marcava 40, 50 pontos… deu pau de virada nos americanos, nos Panamericanos, em Indianápolis”.
Comecei a pesquisar sobre o Oscar Schmidt, que surpresa! Eu não sabia o quão incrível ele foi. Que emoção, ele foi uma lenda internacional.
O Dream Team, outra lenda da modalidade, time muito falado nos EUA, liderado pelo Michael Jordan com o Larry Bird, Magic Johnson e Charles Barkley, os fodões do basquete norte-americano, foi criado por causa do Oscar depois da derrota contra o Brasil! Imagine um brasileiro sozinho botando os americanos para rebolar. Descobri que o Lebron James há pouco passou o recorde de cestas do Oscar. E o James joga faz 25 anos… este feito, fico sem palavras, uma coisa in-des-cri-tí-vel. O Kobe Bryant entrevistou o Oscar, o Kobe é o modelo de dedicação máxima, super crítico e exigente. O respeito que o Oscar tem mundo afora é gigante. Vi muitas fotos dele com todos os melhores jogadores americanos babando nele…como dizemos nos EUA, priceless!
O Brasil não jogou bem contra os EUA em Paris, mas o que valeu mesmo foi rever a lenda do Oscar. Foi sem dúvida o pai dos Splash brothers, os meninos do Warriors de São Francisco, Stephen Curry e Klay Thompson, o time que ganhou 73 dos 82 jogos da temporada, o recorde da liga.
PARABÉNS, OSCAR!! Termino este ano que escrevi sobre surpresas escrevendo sobre você! Vou procurar clips deste jogo contra os EUA, no Panamericano…
Já agradecendo a 2024, um ano fabuloso, e esquentando para 2025, que acho que vai ser melhor ainda..
Boas festas, Solarianos.
Feliz 2025.