Conforme conceitos datados da década de 1960, o funcionamento de uma empresa/organização é idêntico ao de um organismo vivo.
Essa abordagem, conhecida como Teoria da Contingência, nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais modelos de estruturas organizacionais eram mais eficazes em determinados tipos de indústrias.
Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Atualmente esse é um conceito bem aceito e respaldado de forma consistente no mundo empresarial.
Assim como um organismo vivo, uma organização, das mais simples às mais complexas, possui um sistema de elementos que trabalham em conjunto, sempre no intuito de manter o equilíbrio do próprio corpo (estrutura), e tem como objetivo primordial a sobrevivência e continuidade de sua existência.
Uma organização, desde seu nascimento (fundação) até os seus momentos mais atuais, sempre busca se adaptar ao meio ambiente em que está inserida, em luta permanente para se perpetuar, assim como qualquer outro ser vivo.
E seres vivos precisam de alimento para sobreviver. A partir de um alimento devidamente processado pelo seu sistema, eles obtêm a matéria e a energia necessárias para construir o corpo e manter seu organismo em funcionamento.
De maneira similar, uma organização precisa de uma fonte que a alimente e mantenha o seu sistema em funcionamento, garantindo a sua existência pela continuidade das forças vitais dos seus elementos. Sem a existência de uma fonte que a alimente, sem a energia que a sustente, como qualquer ser vivo, a empresa vai perdendo as forças até chegar ao seu término.
Conhecemos a fonte de energia da maioria dos seres vivos, temos a informação dos alimentos necessários para a manutenção de sua saúde e sua sobrevivência.
No caso de uma organização, qual seria a origem da fonte que a alimenta e mantém a vitalidade do sistema e de seus componentes?
Sendo uma criação humana, a organização tem, como principal fonte, a energia entregue pelas pessoas que trabalham para ela. À energia gerada pelos colaboradores se junta a energia dos consumidores de seus produtos/serviços.
E como saber se a fonte de alimentação está abastecendo adequadamente a empresa? Como garantir o seu fornecimento ininterrupto?
O consumo de seus produtos/serviços, traduzido em número de vendas e retorno financeiro, o nome da organização, que deve se tornar cada vez mais conhecido e sua visibilidade no mercado são algumas variáveis que servem de referência para saber como está o abastecimento da fonte externa.
Esse retorno é essencial para que o fluxo da cadeia alimentar se mantenha e garanta a sobrevivência e a continuidade de todos que contribuem para a manutenção da vitalidade de uma organização.
Já que os colaboradores são a principal fonte, a que dá respaldo à sobrevivência da empresa, conhecer em detalhes as características dessa fonte interna mostra-se crucial.
Ter essas informações de forma quantificada e qualificada possibilita antecipar-se às situações de falta de abastecimento energético, evitando, inclusive, oscilações que possam colocar em risco a saúde da organização.
Conhecer a vitalidade de uma organização em detalhes e saber efetuar a manutenção preventiva e corretiva definem um sonho de consumo de qualquer CEO.
A Plênita Consultoria, segmento empresarial do Instituto Solaris, usa a ferramenta Matriz – MMD, criada por Sofia Mountian, autora da Teoria da Abrangência. A Matriz MMD consegue fazer medições do imponderável.
A Plênita trabalha com essa ferramenta há mais de 20 anos, fazendo o mapeamento quantificado e qualificado da energia existente, desde um indivíduo até grandes organizações, e disponibiliza as informações de forma prática, com aplicação imediata e resultados rápidos.
O aproveitamento dessas informações pela área empresarial começa com a constatação de que a gestão objetiva da energia existente numa organização é essencial para seu alto desempenho.
E, como a performance de uma empresa está embasada na habilidade do gerenciamento da energia, os grandes líderes são aqueles capazes de atuar como guardiões da energia organizacional, hábeis em sua utilização.
No desenvolvimento desse trabalho, a Plênita delineia um modelo sistêmico macro de uma organização composto de 3 elementos:
O que representa para a organização cada um dos elementos que a compõem?
O elemento TERRITÓRIO representa a visão da parte externa da empresa e abrange o território físico e virtual onde seu nome e de seu(s) produto(s) estão visíveis e disponíveis para consumo.
O elemento PESSOAS abrange os colaboradores da organização. A fonte da vitalidade dela depende da entrega dessas pessoas e sem isso não há como dar continuidade à sua sobrevivência.
O elemento INSTITUIÇÃO envolve a elaboração dos seus produtos conforme qualidade e padrão definidos, questões de legalidade, força do nome institucional, bem como valorização da marca, que consegue ter uma presença destacada no mercado.
E que benefícios traz para a organização o conhecimento deste modelo e de suas informações?
A partir do modelo macro são fornecidas respostas sobre a quantidade de energia disponível na organização, bem como suas competências acompanhadas de explicações objetivas e úteis que facilitarão a gestão.
Essas informações podem ser complementadas com a identificação individual das múltiplas competências energéticas das pessoas que compõem a empresa.
Fonte:
www.plenita.com.br