O Rio não era o de Janeiro, e sim o Sena de Paris. E a festa foi maravilhosa.

“Bonsoir, bienvenue à Pari!”, disse a Lady Gaga, perfeita entre plumagens rosa-choque. Axelle Saint-Cirel, estupenda do telhado do Grand Palais arrasou com La Marseillaise e a Celine Dion arrebentou do topo da Torre Eiffel, foram a tríade divina!

Duas semanas antes dos jogos eu li que o gabinete inteiro do governo francês se demitiu, pensei “vai dar problema”, não deu. Em seguida li que a prefeita de Paris mergulhou no Sena para mostrar que estava ok… ok, ok não estava. Mas Paris é mais que ok… Imagino o astral da cidade, as ruelas, os bulevares, os cafés, os cenários dos eventos, show total!! Obrigada a todos que participaram do evento, pelos momentos de alegria, pela competição feraz e pela paz!! (Confesso que fiquei preocupada com a comitiva de Israel.)

Não assisti a todos os eventos, assisti aos de piscina, mergulhos relay, aos ginastas, tracking, basquete e alguns jogos de vôlei. Foi magia pura! As nadadoras artísticas, um desbunde, as corridas de 100 metros pareciam estar em fast forward. Os chineses, pelo visto, nasceram para mergulhar, os americanos para correr e um francês para nadar, depois que treinou aqui nos EUA com o técnico do melhor nadador olímpico, Michael Phelps.

Resolvi escolher o/a atleta que mais me impressionou. As finalistas foram duas americanas. Katie Ledecky, nadadora veterana que nos 1500 metros voltava na piscina enquanto as outras ainda iam. Ganhou com 15 segundos à frente do segundo lugar. Nadava sozinha na cena final. Escolhi a Sydney McLaughlin-Levrone (clique aqui>>). Corredora dos 400 metros, de obstáculos e relay. Ganhou ouro nas duas. Bateu recorde mundial. Colocou 30 metros de distância no relay. Ela surpreende, corre com tranquilidade impressionante. Ė a melhor corredora que já vi.

Jogos de 2028, bem-vindos a Los Angeles. O Tom Cruise já mostrou do que somos capazes.