Por que o STOP é importante?
Porque é uma prática que permite ver a Realidade Objetiva. E o que é a Realidade Objetiva? É a existência do mundo exterior, algo que existe fora de nós, independentemente do que achamos dela. Ela não é boa nem ruim, a realidade é. Ela é um fato, visível e, portanto, pode ser observada e analisada. Melhor ainda: podemos atuar dentro dela e criar a realidade que desejamos.
Para fazermos o STOP, devemos perguntar: “Onde estou?”, “O que estou fazendo?”, “O que estou falando?”, “O que estou sentindo?”. Sempre existe um local e é fundamental sabermos em que local estamos: para nos situarmos, para agirmos ou para falarmos de acordo com ele.
Contamos com três forças que permitem nossa atuação dentro da realidade: a força mental, que gera a comunicação; a força emocional, que nos dá a motivação; e a força da ação, que nos permite agir de acordo com essa realidade.
Por isso, quando você começa qualquer coisa, é fundamental fazer o STOP, caso contrário, perde-se a serenidade por não saber o que ocorre na realidade. É sempre bom perguntar também se o que você está vivenciando tem a ver com a SUA realidade e, nesse caso, se é possível fazer alguma coisa dentro dela.
O STOP dá condições de enxergarmos se estamos fora do eixo vertical, ou seja, se perdemos o contato com Forças Superiores. Podemos ver claramente os cinco sintomas de subjetividade: expressão de emoção negativa; falar demais sobre um assunto que ninguém entende; mentira, ocultando seu mundo interior; violência, por necessidade de se sentir poderoso; e alienação, com medo de enfrentar a realidade.
O STOP permite, então, discernir claramente o local onde estamos e a razão da existência desse local. Se estamos, por exemplo, no trabalho, a realidade e a razão de sua existência são criadas pelas pessoas que trabalham nesse local. Se estamos gostando do que está ocorrendo, temos uma emoção positiva que nos leva a agir a favor do local em questão, o que nos torna visíveis e importantes para ele. Se não estamos contentes, expressamos uma emoção negativa – e é importante que falemos o que está nos desagradando. Senão, podemos ficar indiferentes, com uma emoção sem vida, tornando-nos invisíveis. Com uma emoção sem vida, atrapalhamos todo mundo e podemos ser expulsos do local. Se ganhamos permissão para ficar num local, ele nos aceita, então é importante ficarmos nele por inteiro. E fazermos alguma coisa que tenha um resultado visível. Só boa intenção não vale: não adianta ficar só na imaginação. Criar a realidade que queremos depende só de nós mesmos, sem esperar que o mundo faça algo por nós. Manter-se dentro da realidade é hoje é uma questão de sobrevivência.
No entanto, saber qual é a realidade em que estamos vivendo é bem difícil atualmente. Existem muitas notícias falsas que nos colocam em dúvida e por vezes tomamos decisões erradas. Portanto, é preciso tomar muito cuidado e dar muita atenção aos fatos antes de nos decidirmos por um caminho. Do contrário, podemos criar uma realidade baseada em mentiras, uma realidade destrutiva. É mais fácil acreditar numa mentira do que buscar a verdade nos fatos, e a nossa imaginação não raro cria fantasias em nada relacionadas com a realidade. Exemplo disso é o Caso Escola Base, cujos proprietários foram, em 1994, injustamente acusados de abusar sexualmente das crianças da escola por falsas testemunhas e uma mídia irresponsável. Eles perderam sua reputação e tiveram que fechar o colégio. Infelizmente, é a realidade que vivemos.
Se você está sempre cansado ou doente, sem conseguir ler ou mesmo ver TV, se nada o interessa, se fica irritado por qualquer coisa, se briga com quem trabalha, atenção, pois esses são alguns sintomas de alguém que se encontra fora da realidade. É preciso fazer o STOP e se manter conectado com Forças Superiores. Como manter o contato? Devemos:
. Cantar os mantras, chamando os Mestres;
. Fazer ginástica e massagens para manter contato com nosso corpo;
. Observar a respiração abdominal permanentemente, até que ela entre no automático;
. Ficar no Hara, para manter a calma e ao mesmo tempo estar atento;
. Praticar o STOP, que nos coloca na objetividade, dentro da realidade objetiva, sem esquecer que se trata de uma questão de sobrevivência.
É sempre importante nos lembrarmos de nossas práticas e de como elas se encaixam em nosso cotidiano, tornando-o mais proveitoso e trazendo a sensação de que somos capazes de ser os donos de nossas vidas.