Como escrevi no começo do ano AQUI, durante 2025 eu vou me inspirar no livro de Fernando Sabino O Gato Sou Eu para escrever esta coluna. Leio um conto e o uso como trampolim para escrever o meu. Em ordem, sem preferência e sem reler, treler, leio uma vez e bang. Bang. Bang. Convido os leitores a checar o livro de Sabino e meus contos, lado a lado, para ficar mais divertido.
Diversão é sempre bem-vinda!
Vai lá! Compre o livro para acompanhar já no próximo mês! Faz bem comprar livros, ir para livrarias, pagar pelo livro… nós, escritores gostamos de ver o nosso produto final nas mãos de leitores e dinheiro no nosso banco.
I sure walk my talk! Passeando pela livraria Barney and Nobles, aqui em Los Angeles, vi o famoso Tia Júlia e o Escrevinhador, um livro que tenho certeza que é maravilhoso, mas ainda não li. Comprei, em inglês.
O trecho introdutório é muito divertido, resolvi recontar e traduzir por aqui, em inglês fica mais confuso ainda, uma cortesia de Mario Vargas Lhosa e Salvador Elizondo.
“Eu escrevo. Eu escrevo que estou escrevendo. Mentalmente me vejo escrevendo que estou escrevendo e me vejo vendo que estou escrevendo. Eu me lembro de escrever e também de me ver escrevendo. E me vejo lembrando de me ver escrever e lembro de me ver lembrando que escrevia e escrevo que me vejo escrevendo que lembro de ter me visto escrevendo que me via escrever que escrevia e escrevia que eu escrevia que estava escrevendo. Eu consigo imaginar que escrevo que escrevia que imaginava escrever que havia escrito que imaginava escrever que escrevia que estava escrevendo.”