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Criança índigo, cristal e violeta

O aparecimento da criança índigo se deu principalmente em meados dos anos 1970. Por que elas são assim chamadas? Por causa de sua aura de um azul intenso.

Crianças desse tipo dão muito trabalho aos pais, tutores e educadores. Elas são extremamente inteligentes, com características fortes de mando, hiperativas, não aceitam “não” como resposta. É difícil mandar em uma criança índigo, porque ela fica irritada e agressiva.

Essas crianças ensinam aos pais e professores, que não sabem lidar com elas. Desobedientes e agitadas, elas perturbam a todos e podem viram um pesadelo. Se recusam a “decorar”: precisam compreender qualquer assunto de maneira profunda, captando tudo com facilidade e rapidez impressionantes.

A adaptação do jovem índigo ao mundo não é fácil. Com seu grande potencial, ele tem dificuldade de se ajustar, vivendo, de certo modo, isolado.

Para se relacionar com uma criança com essas características, o mais valioso é negociar, colocando-se de igual para igual, sem mandar nela. O que vale é a compreensão. Ela se posiciona na realidade de um modo objetivo, gerando ciúme, raiva, medo. Agora, quando o adulto se posiciona na realidade com objetividade, tudo fica diferente.

No fim da década de 1990, começou a surgir outro tipo de criança, com inteligência aguçada e muita força de vontade: a criança cristal.

Crianças desse tipo são extremamente amorosas, principalmente com a mãe. Também são poderosas e parecem nutridas de uma moral absolutamente definida. São chamadas cristal pelo tom cristalino-dourado de sua aura. Realizam-se com facilidade, superando todas as dificuldades por meio de sua força de vontade.

Dizem que 85% das crianças que nascem agora são índigo ou cristal. É difícil afirmar se isso é verdade, mas é inegável o fato de que está acontecendo algo diferente.

O século XX trouxe grandes novidades em todas as esferas. Novas descobertas científicas e tecnologias mudaram drasticamente nossa visão de mundo e nossa forma de viver o cotidiano. Tudo ficou muito mais acelerado, pois conquistamos o mundo virtual.

Isso acarretou uma grande mudança, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial. Entramos numa era de conquistas relacionadas com a abertura da consciência de “quinta dimensão”, que é muito mais abrangente e ultrapassa nossa visão terrena. Esse fenômeno, em geral, foi ativado nos anos 1970 e 1980.

Nosso planeta tornou-se viável a seres de poder mental desenvolvido. As crianças índigo e cristal vêm à Terra sem comprometimento “carmático”.
A criança cristal, num estágio emocional mais elevado, não discute com o que já existe, mas impõe o que quer. Ela ajuda a romper com velhos paradigmas simplesmente pela convivência diária.

O jovem cristal tem consciência natural de seu dever, que não precisa, portanto, lhe ser ensinado. Ele aprende sozinho, escolhendo aquilo que acha mais importante, sem depender de situações habituais de convivência, sempre mantendo a energia e a motivação que promovem a vida.

Já o jovem índigo vem intelectualmente muito evoluído, mas, do ponto de vista emocional, é confuso. Ele precisa trabalhar seu lado emocional. Quem está acostumado a impor sua autoridade não consegue conversar com uma criança com essas características.

São seres sem apego aos velhões padrões e, dotados de poder, podem destruir sistemas com facilidade. Esse fenômeno mostra que, queiramos ou não, entramos numa fase de grandes transformações.

Atualmente surgiu mais uma classificação: a criança violeta. São crianças que representam interesses do ponto de vista planetário.

Os seres violeta geralmente são assertivos, sábios, diplomatas por excelência. Conseguem discutir qualquer assunto, como se tivessem nascido com uma enciclopédia na cabeça e transmitem o amor e a ternura que lhe são inerentes. Além de não gostarem de brigas e agressões, são amigos leais.

As crianças violeta possuem enorme facilidade de argumentação e maturidade, inclusive defendem causas nobres que beneficiam o planeta. Têm a capacidade desbravadora do índigo, acrescida do amor e da sabedoria. Isso as torna mestres e, ao mesmo tempo, traz grande responsabilidade social para com a humanidade.

Conheci um adolescente que pode ser considerado violeta. Fiz o estudo vocacional dele baseado na Matriz MD, definindo suas potencialidades energéticas individuais e indicando a melhor forma de utilizá-las em sua escolha profissional. Fiquei impressionada com a profundidade e a sabedoria do jovem sobre o futuro.

Ele sabia perfeitamente o que queria e já havia traçado uma estratégia para alcançá-lo. Muito ambicioso, mas não sonhador. Compreendeu sua Matriz MD e explicou à sua mãe as dúvidas que ela tinha sobre as potencialidades dele. Ele falava comigo como se conhecesse a matriz de longa data.

Fiquei admirada com o poder visionário e a densidade do rapaz, convencida de que se tratava de um jovem violeta. Tinha a inteligência aguçada da criança índigo, mas com muito mais flexibilidade para avaliar um assunto sob vários aspectos, conquistando os adultos com o poder inato de sua presença.

As crianças índigo, em quem primeiramente apareceram habilidades especiais, carecem de equilíbrio emocional e têm dificuldades de convivência. As crianças cristal são muito mais amorosas, espiritualizadas e intuitivas. Já as crianças violeta surgem para preencher uma lacuna extremamente deficitária. Elas sabem como resolver questões complexas munidas de uma visão de unidade, sem fragmentação.

Sofia Mountian
Sofia Mountian dispensa maiores apresentações – criadora da Teoria da Abrangência, fundadora do Instituto Solaris, presidente da ONG Solaris e uma das sócias da Plênita Consultoria. Sofia, no intuito de esclarecer dúvidas sobre a Teoria da Abrangência, o crescimento do ser humano e assuntos de interesse dos solarianos, escreve mensalmente na Revista Solaris.
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